INDICADORES DE SAÚDE

Todo cidadão tem o direito de conhecer a situação de saúde do seu Município e da região onde reside. É através deste conhecimento que o cidadão pode, junto aos Conselhos de Saúde, reivindicar os seus direitos.

Coeficiente de Mortalidade Geral

Este indicador expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada população. É obtido pelo número de óbitos de determinada localidade e ano divididos pela população desta mesma localidade e ano, expresso por mil habitantes. O Coeficiente de Mortalidade Geral é influenciado pela estrutura da população, por sexo e idade.

O Coeficiente de Mortalidade Geral para o Brasil em 1999 (Fonte: IDB/2001 – www.datasus.gov.br) foi de 7 por 1.000 habitantes, ou seja para cada 1.000 habitantes 7 faleceram em 1999, no Estado do Rio de Janeiro em 2001 (Fonte: SES/RJ - www.saude.rj.gov.br) em cada 1.000 habitantes, 8 faleceram neste ano.


Coeficiente de Mortalidade Infantil

Estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. É obtido pelo número de óbitos de menores de um ano de idade, em determinado período e local divididos pelo número de nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil nascidos vivos. Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de desenvolvimento sócio-econômico e de condições de vida.

O Coeficiente de Mortalidade Infantil para o Brasil em 1999 (Fonte: IDB/2001) foi de 37 por 1.000 nascidos vivos, ou seja, para cada 1.000 crianças nascidas em 1999 no Brasil , 37 morreram; no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2001 (Fonte: SES/RJ) em cada 1.000 crianças nascidas, 18 morreram.


Coeficiente de Mortalidade Materna

Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a complicações da gravidez, parto e puerpério. É obtido pelo número de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) devido a complicações da gravidez , parto e puerpério de um determinado local e ano, divididos pelo número de nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil nascidos vivos. Este indicador reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher, utilizado para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de ação de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.

O Coeficiente de Morte Materna para o Brasil em 1999 (Fonte: IDB/2001) foi de 56 por 100.000 nascidos vivos, ou seja, para cada 100.000 crianças nascidas no Brasil, 56 mães morreram; no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2001 (Fonte: SES/RJ) para cada 100.000 crianças nascidas, 68 mães morreram.

Ao compararmos os resultados do Coeficiente de Morte Materna encontrado no Estado do Rio de Janeiro com o calculado para o Brasil, verificamos que o encontrado no Rio de Janeiro é muito maior. Esta diferença se deve, principalmente, ao fato de que, em vários estados brasileiros, o Sistema de Informações sobre Mortalidade não tem captado todos os óbitos, inclusive os que se referem a causas maternas. No caso do Estado do Rio de Janeiro, vem sendo feito um grande esforço na melhoria da qualidade das informações, o que em um primeiro momento, tende a elevar o coeficiente; entretanto, só o conhecimento do real número de óbitos pode direcionar as políticas de planejamento das ações de saúde.


Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas

Expressa o percentual de óbitos por grandes grupos de causas em relação ao total de óbitos. É obtido pelo número de óbitos por determinado grupo de causas, dividido pelo número total de óbitos, num determinado período e local multiplicado por 100. É utilizado para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de saúde tendentes a reduzir o número de óbitos.

As mortes por causas violentas (acidentes, suicídios e homicídios), constituem um grupo que, nos últimos anos, vem contribuindo com o aumento da mortalidade. Em 1999 (Fonte: IDB/2001) 15% das mortes que ocorreram no Brasil foram por este grupo de causas. No Estado do Rio de Janeiro, em 2001 (Fonte: SES/RJ) este grupo representou 12,83% das mortes.

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