Exu


Chamada dos Exus e das Pombogiras Santo Antônio de batalha Traz Exu trabalhador Santo Antônio de batalha Traz Exu trabalhador Corre gira Santo Antônio Tranca-Rua e Marabô (aqui pode-se mudar os nomes dos exus)
Exú pisa no toco Exú pisa no galho O galho balança Exú não cai , ô ganga Ê Exú Exú pisa no toco De um galho só (repetir) Chuva grossa não me molha Sereno quer me molhar, ô ganga Ê Exú Exú pisa no toco De um galho só (repetir) Marimbondo pequenino Tocou fogo no paiol, ô ganga Ê Exú Exú pisa no toco De um galho só (repetir)
Tem morador De certo tem morador Tem morador De certo tem morador Na terra onde o galo canta De certo tem morador Na terra onde o galo cante De certo tem morador
Exu ganhou uma garrafa de marafo E levou na capela p'ro padre benzer Entregou na mão do sacristão Na batina do padre tem dendê Tem dendê Na batina do padre Tem dendê
Arreda homem, que aí vem mulher Arreda homem, que aí vem mulher Ela é a Pombogira Rainha do Candomblé (.....) vem na frente P'ra dizer quem ela é Ela é a Pombogira A mulher de Lucifer (.....)Pode-se falar o nome do Exu da casa ou da Pombogira da casa
Deu...uma ventania, ô ganga No alto da serra Deu...uma ventania, ô ganga No alto da serra Mas era (.....) a Pombogira Que vinha descendo a serra (repetir)
Exu Tranca-Ruas O sino da igrejinha Faz belém, blém-blom O sino da igrejinha Faz belém, blém-blom Deu meia-noite o galo já cantou Seu Tranca-Rua que dono da gira Oi, corre gira que Ogum mandou Seu Tranca-Rua que dono da gira Oi, corre gira que Ogum mandou

Seu Tranca Rua me cubra com sua capa Seu Tranca Rua me cubra com sua capa A sua capa é um manto de caridade A sua capa é um manto de caridade A sua capa cobre tudo Só não cobre a falsidade A sua capa cobre tudo Só não cobre a falsidade
Soltaram um pombo lá nas matas Mas na pedreira não posou Soltaram um pombo lá nas matas Mas na pedreira não posou E foi posar na encruzilhada Foi Tranca Rua que mandou E foi posar na encruzilhada Foi Tranca Rua que mandou
Mas como é lindo a gente amar alguém Se esse alguém nunca amou ninguém Mas como é lindo a gente amar alguém Se esse alguém nunca amou ninguém Eu amo o sol Eu amo a lua Na encruzilhada eu adoro Tranca Rua (repetir)
Ele é capitão da encruzilhada, ele é Ele é ordenança de Ogum Sua divisa quem lhe deu foi Oxalá Sua coroa quem lhe deu foi Omulu Oi salve o céu, salve o sol E salve a lua Saravá Seu Tranca Rua que é dono da gira no meio da rua (repetir)
Maria Molambo Mas que caminho tão escuro Que vem passando aquela moça Mas que caminho tão escuro que vem passando aquela moça Com vestidinho de chita Estalando osso, osso por osso Com vestidinho de chita Estalando osso, osso por osso Mas a POmbogira É a Tata Molambo Mas ela é a Pombogira É a Tata Molambo Com vestidinho de chita Estalando osso, osso por osso Com vestidinho de chita Estalando osso, osso por osso
Mas que mulher é aquela Que vem de rua em rua Bebendo marafo E caindo na rua Ela é a Pombogira Ela é Maria Molambo (repetir)
Molambo rainha divina A deusa encantada O seu gongá tem segurança A sua história é marcada Ela é rainha, ela é mulher Ela é rainha, ela é mulher Pedacinho de Molambo Para quem tem fé
Exu Caveira Portão de ferro, cadeado de madeira Portão de ferro, cadeado de madeira Na porta do cemitério Aonde mora Exú Caveira Na porta do cemitério Aonde mora exu caveira
Maria Padilha Soberana da estrada Rainha da encruzilhada E também do Candomblé Suprema é uma mulher De negro Alegria do terreiro Seu feitiço tem axé Mas ela é, ela é Ela é... A rainha da encruza A mulher de Lúcifer
Moça me dá Um cigarro do seu P'rá fumar Que nem dinheiro eu tenho p'rá comprar (repetir) Vivo sozinho Vivo na solidão, Maria Padilha Me dê sua proteção
Cemitério é praça linda É lugar p'rá passear Cemitério é praça linda É lugar p'rá passear Numa catacumba branca Maria Padilha mora lá Numa catacumba branca Maria Padilha mora lá Mora lá, mora lá Maria Padilha mora lá Mora lá, mora lá Maria Padilha mora lá

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