Vestida para o sucesso

por Silvana Bianchini*

O sucesso de uma mulher não depende inteiramente de como ela se veste, porém a vestimenta é um fator importante. Pesquisas mostram que usar a roupa correta não garante o

sucesso de uma profissional, mas se vestir de forma inadequada leva-a com certeza ao insucesso.

Antes de tudo, a roupa, além de "cair bem", deve ser confortável. Ela deve ser um complemento, e não chamar mais atenção do que você. Para o trabalho, tenha um guarda-roupa coordenado, com peças que combinem entre si.
Veja as roupas básicas:

BLAZER
Ele sempre passa mensagens de poder e autoridade. Uma mulher vestindo o mais tradicional dos vestidos será considerada profissional pôr apenas 40%
das pessoas que a virem pela primeira vez. Se ela colocar um blazer por cima,
o número dobra. Este é um coringa no armário. Escolha um corte que lhe favoreça, clássico, com botões discretos da mesma cor do blazer. Não economize nesta peça.

TAILLEUR
Antigamente, as mulheres só se permitiam usar modelos escuros, com cortes tradicionais. Hoje, um tailleur (paletó com saia) pode ter jaquetas com diferentes comprimentos e cores claras. O tailleur é mais formal, mais "bussiness". O terno (paletó com calça) é mais próximo das pessoas.

CALÇAS
O comprimento adequado é na altura do peito do pé, sem "empapar" embaixo. Dependendo do seu tipo físico, use com ou sem pregas.

SAIAS
O comprimento do modelo curto deve estar três dedos acima do joelho, não chamando atenção para as pernas. A mesma medida vale para abaixo do joelho. Se preferir saia longa, o comprimento é um palmo acima do tornozelo, não no meio da canela e nem tocando no chão.

VESTIDOS
Podem ser com mangas curtas ou compridas. Se for sem mangas, use um blazer ou casaquinho por cima. O comprimento é o mesmo das saias.

SAPATOS
Os básicos são nas cores preto e marrom.

CINTOS
O preto e o marrom vestem bem com tudo. Evite cores claras, pois aumentam a cintura, assim como fivelas grandes e brilhantes. Os cintos devem ser, de preferência, da cor da calça ou da saia.

MEIAS
Preta, fumê, marrom e transparente são as melhores opções - a champanhe só quando a saia for crua, nunca com saia preta ou marrom.

MÃOS
Unhas sempre feitas e com esmalte de cor clara são imprescindíveis.

MAQUIAGEM
O look deve ser natural. Para isso, passe uma base leve e rímel marrom ou preto (nunca colorido), com batom cor de boca ou vinho claro. Evite o uso de lápis de boca, pois pode borrar. A sombra pode ser tons de terra, preto ou cinza, mas cuidado para não "pesar" a maquilagem.

Nesta época em que a imagem e primeira impressão dizem tudo, saiba o que é "IN" e o que é "OUT", na opinião da consultora Silvana Bianchini.

"IN"

  • Bijuterias de ótima qualidade
  • Relógio poderoso
  • Tailleur de saia ou calça
  • Vestido de tubo forrado
  • Cardigãs e coletes
  • Camisas e blusas com calças e saias
  • Malhas avulsas para enfrentar o ar-condicionado
  • Blazer, blazer, blazer
  • Sapatos cômodos, mas com design interessante
  • Ternos de microfibra, porque não amassa
  • Bolsa de cor neutra, evitando a troca diária

EVITE

  • Roupas esportivas, mesmo no casual day
  • Decotes e fendas exuberantes
  • Roupas muito curtas
  • Jeans
  • Combinações de cores contrastantes
  • Estampas berrantes
  • Barriga de fora
  • Saltos altíssimos
  • Bijuterias em excesso
  • Penteados complicados
  • Unhas compridas
  • Maquiagem de palco
  • Perfumes fortes
  • Transparências
  • Roupas com brilhos e bordados para o dia

* Silvana Bianchini é consultora de imagem e sócia da Dresscode International Consultoria de Imagem.

"Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágimas lhe desciam pela face e não sei porque as contei.. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei.

- Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que esternas assim, esta tão visível dor ?

- Estás vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas.

- A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.

- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.

- A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.

- A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.

- A quinta lágima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verás escrito: 'Creio na Umbanda. Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zâmbi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.

- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.

- A sétima filho, notas como foi grande ? Notou como deslizou pesada ? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos 'Olhos' de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta, aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que esquecem de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar.

Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

É interessante observar, entretanto, que nem todo Preto-Velho ou Preta-Velha na Umbanda, foi realmente um escravo(a) em sua última encarnação. Em alguns casos, esses espíritos nem encarnaram naquela forma ou naquela época. Porém, assumem aquela identidade apenas para um melhor diálogo. Para uma melhor comunicação, com aqueles que os procuram em busca de uma ajuda espiritual.
Mensageiros divinos, ordenanças do Pai Maior.
São nossos Guias e Orientadores.
Companheiros astrais, que buscam nos guardar, proteger e intuir. Nos auxiliar, para que, melhor possamos percorrer nossa própria jornada evolutiva.
Quão bom seria, se conseguimos senti-los, ouvi-los e compreende-los, sem as negativas interferências de nossos próprios interesses mundanos....

Saravá Umbanda
Salve Todo o Povo da Aruanda...
















Entidade é o nome dado a todos os espíritos que estão em uma faixa de vibração astral, boa para o trabalho na Umbanda. Conforme seu grau de evolução espiritual, esses espíritos são levados a fazer parte de uma falange (agrupamento de espíritos), a fim de atuarem, aprenderem e evoluírem espiritualmente. Lá eles permanecem até a possível volta para uma reencarnação ou a evolução para um plano espiritual superior.



Falange é um agrupamento de mais de 400 mil espíritos, que atuam em um determinado plano espiritual, ou seja, em uma determinada faixa de vibração.

Existem entidades de Alta, Regular e Baixa, faixa vibratória, e por isso elas se dividem em vários grupos: Falangeiros de Orixá, Caboclos, Pretos Velhos, Exus, Pomba-Giras, Ibeijadas e demais entidades que atuam de formas diversas. Cada falange recebe o nome de seu chefe e cada espírito dentro desta falange, atende por este mesmo nome.

Quando um médium trabalha com uma determinada entidade, ele não trabalha com um único espírito. O que ocorre é que todos os espíritos que constituem aquela determinada falange, têm uma única tônica de vibração com a qual penetram na faixa vibratória do médium, à razão de um por segundo, mantendo assim a sintonia durante todo o período que dura uma comunicação. Em outras palavras, os espíritos não trabalham isoladamente, mas "em falange", todos numa única vibração.

Embora não seja muito comum, é possivel acontecer que um mesmo espírito, embora seja uma só vibração, venha em diversas falanges, com diferentes nomes, conforme sua missão espiritual. Um espírito de certo grau de evolução pode se desdobrar na vibração, ou seja, aumentá-la ou diminuí-la, obviamente que dentro de um certo limite preestabelecido. Desta forma, essa entidade pode se apresentar ora numa faixa, ora em outra. Por exemplo: Se ela atua normalmente sob a linha do Oriente, pode num desdobramento de vibração, apresentar-se na forma de um caboclo, embora conserve também suas características essenciais.


Necessário também é, compreender-se à diferença entre hierarquia terrena e evolução espiritual. Algumas pessoas pensam que a posição hierárquica de uma entidade corresponde à sua posição na vida física anterior. Isto não corresponde à verdade porque as falanges não se agrupam conforme as raças ou costumes da vida terrena, mas sim de acordo com o grau de evolução espiritual e afinidade vibratória.

Desta forma, um espírito pode se apresentar, por exemplo, como um caboclo, apenas para ter um melhor acesso a um médium e a seus consulentes.






A Linha do Oriente