Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um quê querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim
Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um quê querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim

Quero ser pra você
O teu bem bem maior
O teu mel é meu tudo de bom
Tenha dó
Quero ter de você
O mais puro desejo
Me perco em teus braços
Me da o teu beijo
Como mágica

Você me olhou foi tudo como mágica
Tá quase tudo feito agora se encaixa
Eu fico admirado, olha eu fico assim
Porque eu fico te querendo mais perto de mim
Relaxa, ta na minha me faz sentir prazer
Clareia, ilumina, faz enlouquecer
Relaxa tá na minha me faz sentir prazer
Clareia, ilumina

Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um quê, querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim
Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um quê querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim

Quero ser pra você
O teu bem bem maior
O teu mel é meu tudo de bom
Tenha dó
Quero ter de você
O mais puro desejo
Me perco em teus braços
Me da o teu beijo
Como mágica

Me abraça.. me dá prazer
Me acalma...
Lembrar você
Me acalma...
Lembrar você
Como mágica
Sempre que acordarmos devemos agradecer
pelo novo dia que começa sem olharmos para trás
ou para o ontem, pois hoje começa um novo dia,
cheio de coisas novas, não devemos nos preocupar
tanto com o que já passou, o que podemos fazer
é apenas aprender com os erros passados
e tentar resolver os problemas que estarão por vir.
Faça tudo o que é pra fazer de maneira correta,
descanse na hora de descansar,
trabalhe na hora de trabalhar,
estude na hora de estudar... assim você não
se estressa e encara a vida de maneira alegre e divertida,
não importa se ninguém o entenda ou julgue,
o importante é que você esteja feliz, mesmo que depois
descubra que não era uma felicidade duradoura, continue tentando,
liberte-se de preconceitos e tudo que venha acorrentar a sua alma,
você é livre e pode fazer o que quiser,
as pessoas que te amam verdadeiramente
o aconselham, mas quem decide é você.
O motivo da felicidade é acordar todos os dias
e perceber que se está vivo, mesmo que esteja querendo morrer,
é lutar mesmo sem ter forças e obter bons resultados,
é contar uma piada, é olhar no espelho e fazer caretas,
é estar ao lado das pessoas que amamos
e fazê-las sorrir quando estão tristes,
é fazer tudo o que lhe dá prazer
sem culpar ninguém pelo seu fracasso
e orgulhar-se do seu sucesso.
Muitas vezes somos felizes sem perceber,
porque perdemos tempo invejando a felicidade alheia,
desejando as qualidades dos outros,
sem dar valor as próprias qualidades e quando percebemos
nós mesmos vemos que a felicidade sempre esteve ao nosso
lado e que não precisávamos desejar a que era alheia,
basta que contribuamos para que cada dia
a nossa felicidade seja maior e
só conseguimos isso quando estamos
de bem conosco e com o próximo.
Com que se parecem os anjos?
Com aquela velhinha que devolveu sua carteira outro dia.
Com aquele motorista que disse que seus olhos iluminam o mundo quando você sorri.
Com aquela criancinha que lhe mostrou a maravilha das coisas simples.
Com aquele homem pobre que lhe agradeceu a esmola com o olhar mais grato possível.
Com aquele homem rico que lhe mostrou que tudo é possível se você apenas acreditar.
Com aquele estranho que apareceu bem na hora em que você estava perdido.
Com aquele amigo que lhe tocou o coração quando você pensava que não tinha amigos para ajudá-lo.
Com o sorriso de bom dia dado por algum desconhecido.

Os anjos aparecem em todos os tamanhos e formas, todas as idades e tipos de peles.
Alguns têm sardas, outros têm covinhas.
Alguns têm rugas e outros não.
Eles aparecem disfarçados como amigos, inimigos, professores, estudantes , amantes e tolos.
Eles não levam a vida seriamente, e conseguem ser muito leves.
Eles não deixam endereços e nada pedem em retorno.
Às vezes usam chinelos, não mostram as asas.
Outras vezes pedem para lavar e passar.

Eles são difíceis de achar quando seus olhos estão fechados.
Mas estão em toda parte quando você escolhe vê-los

Cantigas de Pombogira


A sua catacumba tem mistério,
Mas, ela é a Rainha do Cemitério !
Mas, ela é loira, dos olhos azul,
Maria Padilha, Filha de seu Omulú !


Sua Coroa é de Ferro,
Sua Capa é Encarnada,
Salve Exú e PomboGira !
Rainha das Sete Encruzilhada !


De onde é que Maria Padilha vem ?
Aonde é que Maria Padilha mora ?
Ela mora na mina de ouro,
Onde o galo preto canta,
Onde criança não chora !


Mas que caminho tão escuro,
Que vai passando aquela moça ?
Dê vestidinho de chita,
Estalando osso com osso...


Eu venho aqui,
Pra vencer minha batalha !
Eu venho aqui,
Pra vencer minha batalha !
Eu sou Pombogira,
Pombogira Sete Navalha !


Eu vi atravessando, aquela rua,
Uma moça bonita,
Vestidinha de chita,
Mas ela era,
A PomboGira da Calunga,
Que arrebentou,
Sete catacumbas !


Exú laroiê
Ela gira no ar,
Ela gira na praça,
Ela gira na rua,
Eh, eh, eh, eh
Ela dança, ela canta
E vive sorrindo em noite de Lua
Eh, eh, eh, eh
Ela é sincera,
Ela é de verdade,
Mas cuidado amigo,
Ela não gosta de falsidade !


Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava,
A minha Cigana de fé !
Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava,
A minha Cigana de fé !
Ela parou e leu minha mão,
E disse a mais pura verdade !
Eu quis saber aonde mora,
A Pombogira Cigana !


Pombo Gira Maria Farrapo,
De bar em bar,
Vem chegando na umbanda,
Bebendo cachaça,
Ela vem vencer demanda !
Foi mulher da vida,
Tem história pra contar,
Saravá Maria Farrapo !
Iná, iná mojubá !


Padilha,
Soberana da estrada,
Rainha da encruzilhada
E também do Candomblé !
Suprema, é uma mulher
De negro,
Alegria do terreiro,
Seu feitiço tem axé !
Mas ela é,
Ela é, ela é !
A rainha da encruza
E mulher de Lúcifer !


Moça me dá um cigarro do seu,
Pra fumar ?!
Que nem, dinheiro eu tenho pra, comprar !
Vivo sozinho,
Vivo na solidão,
Maria Padilha,
Me dê a sua proteção !
ô moça, ô moça
ô moça me tira dessa poça !
ô moça, ô moça
ô moça me dê a sua força !


Foi uma rosa,
Que encontrei na encruzilhada,
Foi uma rosa,
Que eu plantei,
No meu jardim...
Maria Molambo,
Maria Mulher
Maria Padilha
Rainha do candomblé !

Boa noite moça !
boa noite !
Dona Maria Mulambo,
Como eu lhe procurei !
Andei, andei, andei,
Hoje eu te encontrei !

Ciganinha, ciganinha,
Da sandália de pau,
Cuidado com essa moça,
Cuidado que ela mata,
Quando ela bate o pé
Ela faz o bem,
E e faz o mal !

Olha a saia dela, re rê
É mulambo só !
Sua saia tem sete metros,
Sete metros é mulambo só !

Deu meia noite,
A Lua se escondeu !
Lá na encruzilhada,
Dando a sua gargalhada,
A PomboGira apareceu !
A Laroiê, laroiê, laroiê !
É Mojubá, é Mojubá, é Mojubá !
Ela é Odara,
Quem tem fé nessa Lebara,
É só pedir que ela dá !

Ganhei uma barraca velha,
Foi a Cigana quem me deu !
O que é meu,é da Cigana,
é da Cigana,
O que é dela, Não é meu !
Ô Cigana poerê,
Poerê, poerá !
Ciganinha poerê,
Poerê, poerá !

Pombogira Maria Navalha,
Na sua história de menininha,
Não tinha livros, ela não estudou...
Mas pra seus quinze anos,
Ela foi embora e nunca mais voltou,
O que será que aconteceu?
Tinha sete homens como professor !

A sua tenda,
Está firmada na estrada,
A sua vida tem história pra contar !
Ela não tem paradeiro,
Anda de lá pra cá,
Traz uma rosa na mão,
Para lhe ofertar !
Traz um baralho na mão,
Para lhe ajudar !

Pombogira você é uma rosa,
Que Nasceu da Coroa de Espinho,
Pombogira você é uma rosa,
Que nasceu da coroa de espinho,
Pombogira você é uma rosa,
Você é uma rosa, no meu caminho !

Ela veio de tão longe,
Sem conhecer ninguém !
Ela veio de tão longe,
Sem conhecer ninguém !
Vem colher as flores
Que na Estrada têm !

Pedras no caminho
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:...
Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Muitas vezes desviamo-nos do nosso caminho para não encarar a realidade pela sua dificuldade e com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a nossa parte da responsabilidade, como também podemos estar nos privando de muitas coisas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito.
Faça de seus obstáculos um trampolim para uma nova oportunidade e mudança de vida.
Tenham um otimo fds!!!

A ira
Tão comuns se te fazem a irritabilidade e o reproche, que estás perdendo o equilíbrio, o discernimento sobre o limite das tuas forças.
Habituas-te à reprimenda e à contrariedade de tal forma, que perdes o controle da emoção, deixando de lado os requisitos da urbanidade e do respeito ao próximo.
Freqüentemente deixas-te arrastar pela insidiosa violência, que se te vai instalando no comportamento, passando de um estado de paz ao de guerra por motivo de somenos importância.
Sem te dares conta, perdes o contato do amor e passas a ser temido, por extensão detestado.
A irascibilidade gera doenças graves, responsáveis por distonias físicas e mentais de largo alcance.
Da ira ao ódio o passo é breve, momentâneo, e o recuo difícil.
Tem tento, e faze uma revisão dos teus atos, tornando-te mais comedido e pacificado.
*
Ouve quem te fala, sem idéia preconcebida.
Desarma a emoção, a fim de agires com imparcialidade.
A idéia preconceituosa abre espaço mental à irascibilidade.
É necessário combater com ações mentais contínuas, as reações que te assomam entorpecendo-te a lucidez e fazendo-te um tresvariado.
A reflexão e o reconhecimento dos próprios erros são recursos valiosos para combater a irritação sistemática.
Tem a coragem de reconhecer que erras, que te comprometes, não te voltando contra os outros como efeito normal do teu insucesso.
*
A ira cega, enlouquece.
Provocando uma vasoconstrição violenta no sistema circulatório, leva à apoplexia, ao enfarto, à morte.
*
Um momento de irritação, e fica destruída uma excelente Obra.
O trabalho de um período demorado reduz-se a cinzas, qual ocorre com a faísca de fogo atingindo material de fácil combustão.
A ira separa os indivíduos e fomenta lutas desditosas.
*
Estanca o passo e retrocede na viagem do desequilíbrio.
Recorre à oração.
Evita as pessoas maledicentes, queixosas, venenosas. Elas se te fazem estímulo constante à irritabilidade, ao armamento emocional contra os outros.
* A tua vida é preciosa, e deves colocar todas as tuas forças a serviço do amor.

Desde que és forte, investe na bondade, na paciência e no perdão, que são degraus de ascensão.

Para baixo é fácil, sem esforço, o processo de queda.

A sublimação, a subida espiritual, são o desafio para os teus valores morais.

Aplica-os com sabedoria e fruirás de paz, aureolado pela simpatia que envolve e felicita a todos.

Ademais, a ira é porta de acesso à obsessão, à interferência perniciosa dos Espíritos maus, enquanto o amor; a doçura e o perdão são liames de ligação com Deus, plenificando o homem.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade


Um novo começo

"Já posso partir, que meus irmãos se despeçam de mim". Rabindranath Tagore
Às vezes me pego pensando em como é complicado sentir, ou deixar sentir. Por mais libertos que somos ou nos sentimos, percebo como é difícil, através de algumas situações inusitadas, nos mantermos neutros em relação ao novo. O novo sempre nos causa algum temor, por mais desejosos, por mais que tenhamos pedido o novo em nossas vidas.

Os sentimentos se misturam, se confundem e muitas vezes não conseguimos identificá-los. Daí, o coração se fecha e a cabeça começa a querer dar conta de uma questão que não lhe pertence. Começa o curto circuito emocional.

O resultado disso é sempre o mesmo: nos fechamos e não deixamos o novo entrar. E nos queixamos, como nos queixamos...! Que a vida nunca muda, que nada acontece, que Deus esqueceu-se de nós.

No entanto, não enxergamos que a vida não circula porque fechamos seu ciclo natural de nascimento e morte. É preciso matar, ou ao menos deixar morrer para que haja renascimento, para que um novo ciclo se abra, para que a grande e esperada transformação aconteça. Muitas vezes os problemas se tornam maiores do que nós. Pelo menos é assim que nos sentimos. No entanto, quando começamos a vislumbrar um fio de coragem, algo mágico começa a acontecer.

Entramos em sintonia com o Universo e a partir dessa abertura, que é interna, podemos começar a observar uma resposta mais generosa e compassiva desse mesmo Universo, que muitas vezes nos possibilita enxergar algo que estava bem à nossa frente, ou mesmo um aval para tomarmos atitudes que até então julgávamos impossíveis de serem tomadas.

Iniciamos a limpeza do terreno, porque somente com o terreno bem limpo podemos lançar as sementes para a construção de uma nova vida. Apesar da dor e do luto que vivemos, mais uma vez, precisamos nos abastecer de coragem e determinação para enfrentar aquilo que pode ser o final de um ciclo e o despertar de outro. Sim, por que a natureza não gosta de espaços vazios.
Quando limpamos o terreno, o Universo se encarrega de lançar ao menos a primeira semente, como que para nos dar alguma força e esperança. Essa semente pode vir através de uma nova idéia, de um anjo, de uma nova amizade, de um trabalho novo, um novo amor...

Como algumas pessoas costumam dizer: é preciso muita calma nessa hora. E, nesse momento cabe o trecho de uma maravilhosa oração de Tagore, filósofo indiano que diz: "Não me deixe rezar por proteção contra os perigos, mas pelo destemor em enfrentá-los". É um momento de incertezas e certamente sentimos medo, muito medo. Mas ele não pode e não deve nos paralisar.

Costumo salientar a importância da entrega, da confiança e da fé na vida e no Universo, e este é um momento especialmente adequado para exercitarmos nossa entrega e fé. Esses são momentos que devemos nos acautelar da impulsividade e nos reservar o direito de ficarmos sós. Um mantra pode nos acompanhar, e deve ser repetido incansavelmente:

"Entrego-me a Deus, haja o que houver, e assim encontro a paz". Repita por várias vezes, até sentir que sua vontade está unida à Vontade de Deus e do Universo, e que a vontade de Deus é a tua libertação e tua paz.

A sensação é de partida, de que estamos deixando para trás algo que não faz mais sentido. Trancamos a porta, devolvemos as chaves e partimos para uma nova viagem, agora mais amadurecidos, mais machucados é bem verdade, mas mais sensíveis e seguros, com a certeza de que não morremos apesar de tudo, sobrevivemos, nos fortalecemos e choramos.

Choramos muito a dor do luto, dos sonhos que não passaram de sonhos, a dor por algo que estamos deixando para trás com esperança e a certeza de que a vida continua, e de que Deus com seu manto de bondade e compaixão nos espera bem ali adiante, na forma de um novo começo.
NA VIDA APRENDI...

Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder.

PERCEBI...
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir.

ENTENDI...
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer.

DESCOBRI...
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o Amor.

“Pense sempre, antes que as palavras deixem os teus lábios, pois a palavra é como o vento e pode ser a brisa que retempera ou o furacão que destrói. E, como o vento, não pode retornar sobre os seus próprios passos... Medite antes de proferir as palavras porque as pessoas que te cercam são como espelhos, a refletir em tua direção o que recebem de ti. Assim, a ti retornará tudo o que ao teu redor espalhares. Com as palavras poderás construir ou destruir. Recordes, sempre, que em cada hoje constrói o teu amanhã. E as dores e alegrias que semeares entre os teus irmãos estarão a tua espera, em alguma curva do caminho. Pois ninguém foge de seu passado ou se esconde da própria consciência. Vigia as tuas palavras “

Sejam sempre muito felizes!!!!
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CRISTAIS, PEDRAS E SUAS UTILIZAÇÕES

Malu M. Arantes

Escritora e Consultora Holística

Malu M. Arantes é Numeróloga, Escritora e Consultora Holística, atuando profissionalmente desde 1990.

As pedras e cristais há milênios vêm sendo utilizados para várias finalidades, inclusive terapêuticas. Tais propriedades foram resgatadas pela disciplina intitulada Litoterapia ou Gemoterapia e atualmente vem sendo empregada por vários terapeutas.

Existem muitos livros que abordam as propriedades das pedras, alguns com estórias lendárias, outros com abordagem mais científica. Eu recomendo a apostila do físico e psicólogo Dr. Miguel Ferrari Júnior, ex-Diretor do MUPA – Museu de Antropologia Paulista (da USP), denominada Litoterapia e à venda nas Casas Fretin. Nessa apostila temos um cadastro de pedras e cristais e suas respectivas propriedades curativas e também uma listagem de moléstias e respectivas pedras indicadas, facilitando muito a consulta. O estudo também apresenta uma listagem das respectivas cores ou raios captados pelas pedras, que podem e devem ser utilizadas em tratamentos cromoterapêuticos.

Com o avanço da tecnologia, hoje existem equipamentos computadorizados que permitem fazer o check-up dos pacientes através da mensuração das freqüências dos órgãos e dos sistemas. Através das freqüências das pedras, também medidas pelo mesmo aparelho, é possível escolher as mais indicadas para cada tratamento. Permite também preparar "gotinhas de freqüências" das respectivas pedras. Assim, o paciente, além de utilizar as pedras junto ao corpo, também bebe o líquido preparado contendo as freqüências indicadas para o problema. O físico acima citado tem este equipamento e os resultados dos tratamentos têm sido altamente eficazes.

Com os quartzos translúcidos é também possível fazer um circuito energético ao redor do corpo, transmitindo bem-estar e disposição, tratamento recomendado para cansaço físico ou mental e estresse. Devem ser dispostos a 2 cm de distância do corpo, de maneira a formar uma estrela, se os imaginarmos unidos por uma linha invisível. Assim, com a pessoa deitada no chão, coloca-se 1 ponta de cristal na direção do topo da cabeça e 2 pontas na direção dos joelhos, formando um triângulo. O outro triângulo se forma com 1 cristal próximo aos dois pés (juntos) e 2 junto aos cotovelos. Assim, temos 2 triângulos entrelaçados, formando uma estrela de 6 pontas ou Estrela de David.

Os cristais e pedras também podem ser utilizados na energização dos chacras, após uma sessão de alinhamento. Existe um bastão cromático, denominado Bastão de Atlante, com 1 cristal grande na ponta e várias lâminas coloridas que permitem energizar os chacras com as cores correspondentes. Outra finalidade pessoal de utilização é a de proteção, colocando-se, junto ao corpo, um cristal translúcido e uma turmalina negra, formando o Yin-Yang. A turquesa também tem efeito protetor. As pessoas destras devem usar as pedras do lado esquerdo do corpo e as canhotas, do lado direito.

No ambiente, os cristais e a turmalina negra são utilizados tanto para energização como proteção, respectivamente, e têm sido muito empregados em ambientes residenciais e empresariais. Neste caso, após a análise ambiental feita através da Radiestesia e a disposição energética pelo Feng-Shui, são instalados cristais e pedras no ambiente, no lugar certo para cada finalidade.

Limpeza e energização das pedras:

Tanto os cristais como as pedras precisam de cuidados especiais. Logo após sua aquisição, devem ser deixados em água com sal grosso durante 24 horas e depois lavados em água corrente. Em seguida, devem ser expostos ao sol por 2 horas, para se energizarem (e não no sereno, sob a luz da lua, como indicam algumas pessoas místicas). A manutenção é semanal, pelo mesmo processo, mas somente 1 hora de molho em sal grosso é o suficiente.

Entretanto, algumas pedras não podem ser lavadas, como a turmalina negra e a pirita, por exemplo, que devem ser apenas escovadas e colocadas ao sol.

O sal grosso ou cloreto de sódio tem a propriedade de absorver o excesso de elétrons das pedras. Assim, um cristal ou pedra sem limpeza poderá ter um efeito contrário, emanando mais elétrons (carga negativa) para o corpo físico ou para o ambiente. Portanto, se você não tem tempo e disciplina para este tipo de manutenção, é melhor não utilizar pedras ou cristais no corpo ou em seu ambiente.

PAI OMULÚ

Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne)

É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos. O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida..
Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais “perigosos” de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições.
Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulu descobri o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores.
Mas esta “geração” não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula.
Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses.
Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.
O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de “Mistério da Morte”. Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro.
Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.
O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de “Anjo da Morte” e em outras de divindade ou “Senhor dos Mortos”. No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos “anjo” e “arcanjo” para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do “Anjo da Morte”, todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento t&at

Fonte: A Gênese Divina de Umbanda Sagrada, de Rubens Saraceni, Ed. Madras

PAI XANGÔ

Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilibrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.

O Trono Regente Planetário se individualiza nos sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.
Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).
Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência.
Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.
O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina.
Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.
Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras.
Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.
Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior.
Temos, na Umbanda, os:
Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc.
Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de pólos energo-magnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em pólos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação. Ou não é verdade que temos caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo, etc.?
Meditem muito sobre o que aqui comentei, pois em se tratando de Orixás, é preciso conhecê-lo a partir da ciência divina ou nos perdemos no abstracionismo e na imaginação humana. Reflitam bastante e depois consultem seus mentores espirituais acerca do que aqui estou ensinando, irmão em Oxalá.
Oferenda:
Velas brancas, vermelhas e marrom; cerveja escura, vinho tinto e licor de ambrosia; flores diversas, tudo depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira.

Fonte: A Gênese Divina de Umbanda Sagrada, de Rubens Saraceni, Ed. Madras
MAMÃE OXUM

Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.

A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.
Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.
Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do Amor.
Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.
Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas.
Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral. E justamente neste ponto, surgem confusões quando confundem a Orixá Oxum com Yemanjá.
A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.
Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz do todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres. É na Ciência dos Orixás que as lendas se fundamentam, e não o contrário. Leiam e releiam estes comentários até entenderem esta magnífica ciência divina e apreenderem suas chaves interpretadoras da ciência dos entrecruzamentos. Se conseguirem estas duas coisas, temos certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar pomba-gira, rosas brancas para Yemanjá e rosas amarelas para oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (Erês).
Saibam que, se todas são rosas, no entanto os pigmentos que as distinguem são os condutores de “minerais” e de energias minerais. Para um leigo, todas são rosas. Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma. E o mesmo acontece com cada cor, certo?
Logo, o mesmo acontece com cada Orixá Intermediário, que são mistérios dos Orixás Maiores.
Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.
Outra coisa que recomendo aos Umbandistas é: por que vocês, ao invés de oferecerem rosas às suas Oxuns, não plantam perto das cachoeiras mudas de roseiras? As rosas murcham e logo apodrecem. Mas uma muda de roseira cresce, floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor.
Oferenda: Velas brancas, azuis e amarelas; flores, frutos e essência de rosas; champagne e licor de cereja, tudo depositado as pé de uma cachoeira.
Fonte: A Gênese Divina de Umbanda Sagrada, de Rubens Saraceni, Ed. Madras
BEBIDAS E FUMO NA UMBANDA
Autor:
Rodrigo Queiroz
Conteudo:

O fumo, Tabaco, é considerado uma "Erva de Poder", usada há milênios pelos povos indígenas, considerado sagrado com larga utilização em seus trabalhos de cura, pagelança e xamanismo.
"Tudo que é sagrado traz o divino e as virtudes para nossas vidas, sempre que profanamos algo sagrado atraímos a dor e o vicio."
Assim o mesmo tabaco que cura em seu aspecto sagrado também vicia e traz a dor quando utilizado de forma profana. Industrializado no formato de cigarro o fumo traz além da nicotina mais de 4.250 outros agentes tóxicos, prejudicial a saúde, sendo causador de várias doenças e o câncer entre elas. Resultado do uso profano...
Algo muito parecido acontece com o Alcool que como "Bebida de Poder" atrai forças e poderes das divindades, também utilizado para curas.
Dentro do conceito elemental, o fumo é o vegetal que traz o elemento terra e água, quando utilizado no fumo e defumação traz elemento ar e fogo. Resumindo, o fumo é uma defumação direcionada, que traz além do vegetal, os quatro elementos básicos (terra, agua, ar e fogo) para trabalhos de magia prática.
O Sopro por si só traz efeitos terapêuticos e espirituais muito valorosos e eficazes nos trabalhos de cura e limpeza, que somado ao poder das ervas é potencializado muitas vezes em resultados largamente vistaos durante os trabalhos de Umbanda.
O Alcool é do elemento água, provindo de um vegetal (a cana), que se sustenta na terra, altamente volátil no ar e considerado o "Fogo líquido", de fácil combustão.
Tanto o Fumo quanto o Álcool são utilizados para desagregar energia negativa, queimar larvas e miasmas astrais, e no caso do Álcool para desinfetar e limpar no externo e no interno já que pode ser ingerido. Logo, as entidades de Umbanda não têm vício e nem apego a estes elementos, não bebem além de alguns poucos goles e nem tragam a fumaça que é manipulada apenas.
Alguns guias chegam a cuspir em recipientes adequados, a famosa "caixinha", que fica ao seu lado para neste ato evitar ao máximo a ingestão da nicotina e de outros elementos que não interessam para o trabalho e muito do que vêm pela química industrial.
O Astral têm nos ensinado muitos recursos para evitarmos o uso de cigarros industrializados no Templo. No reino vegetal, temos ervas de várias propriedades, que quando combinadas e ativadas (queimadas) tornam-se grandes condutores energéticos, descarregadores, energizadores e equilibradores.
Então, seguem algumas receitinhas:
Façam charutos para caboclos com as seguintes ervas piladas: sálvia, alfazema e calêndula, pode ser enrolada na palha, o caboclo aceita esta receita que é muito boa e funciona tanto quanto um charuto bom e natural, sem a química.
Para preto velho faça o fumo de cachimbo com sálvia, alecrim, folha de café e urucum.
Para Exú troque o cigarro comum por charutos ou cigarrilhas. Para Pomba Gira troque o cigarro por cigarrilha. Temos a opção para Exu, de pilar sálvia, cravo vermelho seco e levante, e para Pomba Gira, podemos usar sálvia, hibisco e rosa vermelha. Cabe a nós facilitarmos o trabalho das entidades.
Erroneamente, algumas pessoas acreditam que Exu tem que beber garrafas de "marafo" (alcool, água-ardente, pinga), assim como baianos e outras linhas, pensam que marinheiro "enche a cara" e vêm embriagado, quando sua "embriaguês" é a energia e a vibração do mar que ele traz.
Os Guias manipulam estas bebidas onde temos para elas o nome de "curiador" (a bebida correta para cada linha de trabalhos), sendo assim:
• Caboclos bebem cerveja ou agua de côco;
• Preto-velho bebe café e em alguns casos já presenciamos utilizarem vinho;
• Crianças bebem guaraná e suco de frutas, mas também presenciamos algumas que tomam outros tipos de refrigerante;
• Baianos bebem agua de côco ou batida de coco;
• Boiadeiros bebem cerveja escura;
• Marinheiros bebem rum, e alguns bebem cerveja clara;
• Exu bebe a "marafa" (pinga). Alguns bebem whisky ou vinho, embora não seja comum já vimos alguns que bebem cerveja;
• Pomba-Gira bebe champagne ou sidra.
É imprescindível o "marafo" no trabalho de Exu, mas não para beber em demasia. A bebida é usada para manipulação magística, é colocada no ponto, na tronqueira, lavam os instrumentos, etc. No caso de Exu, sua vibração é mais densa, por isso, pode-se antes da incorporação, passar um pouco de pinga nas mãos, pés, testa e nuca, assim o médium sentirá sua vibração baixar, facilitando a conexão da incorporação.
Se numa determinada situação é preciso derrubar mais a vibração orgânica é onde possivelmente a entidade toma um golinho de "marafo". Dependendo do trabalho, pode ser preciso ingerir mais, com a intenção de manipular e canalizar esta energia, nada além disso.
Uma outra função da bebida, muito usado pelas linhas da direita é usá-los como o "Contraste", usado pela medicina tradicional.
Quando algum problema de ordem física está ocorrendo, eles magnetizam a bebida, tal como, vinho, água de côco, água pura, batida, etc., e pedem para o consulente ingerir uma pequena quantidade, aí eles conseguem visualizar outras coisas no organismo, é como um check-up mais apurado.
Mas atenção: Se tiver preto velho virando garrafas de vinho, baianos matando litros de batida, então algo está fora da doutrina e da educação mediúnica.


Umbanda é Luz, e onde não houver bom senso e ética, não tem Umbanda.



Um forte abraço a todos e muita luz!